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Ginástica Ritmica I e II


GR II – 5º BACHAREL

Profa. Luciane M. Oliveira Bernardi

EMENTA


  • Iniciação ao Desporto
  • Série de conjunto
  • Exercícios com os aparelhos corda, arco, bola, maças e fita.
  • Acompanhamento Musical
  • Princípios básicos do treinamento de Ginástica Rítmica
  • Organização e realização de Festival de Ginástica Rítmica


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


  • Exercícios de conjunto;
  • Exercícios com aparelhos: corda, arco, bola, maças e fita;
  • Noções básicas do treinamento das capacidades físicas direcionadas à GR;
  • Organização e realização de Festival de Ginástica Rítmica;
  • Acompanhamento musical (Princípios básicos, Escolha das musicas.);
  • Iniciação ao desporto


BIBLIOGRAFIA

FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE GINÁSTICA. Código de pontuação de Ginástica Rítmica – 11º ciclo.

GAIO,R. Ginástica Rítmica Desportiva “popular”. São Paulo:Robe,1996

HERNÁNDEZ.A. ;BOUZA,A. Gimnasia rítmica deportiva. Buenos Aires:Stadium,1982

LAFFRANCHI,B.Treinamento desportivo aplicado á Ginástica Rítmica.Londrina:Unopar Editora,2001
RÓBEVA,N. Escola de campeãs:Ginástica Rítmica Desportiva. São Paulo:Ícone,1991


ACOMPANHAMENTO MUSICAL



  • Todos os exercícios devem ser executados em sua totalidade com acompanhamento musical
  • A música pode ser interpretada por um ou mais instrumentos ou ainda voz humana (desde que não emita palavras)
  • A gravação pode ser em CD.
  • Ruídos impróprios são proibidos: motor de veículo, moto ou avião, sirene, objetos quebrando, etc.


CONDIÇÕES DE GRAVAÇÃO

Para cada exercício um CD diferente;
No início, é permitido um pequeno sinal;
A gravação deve ser única no CD;

NO CD DEVE FIGURAR
O nome do país (as 3 letras maiúsculas utilizadas pela FIG);
O desenho que representa o aparelho utilizado;
A duração da música;
O nome do(s) autor (es) e da música(s) utilizada

COMPOSIÇÃO MUSICAL

O caráter da música deve ser coerente ao desenvolvimento do exercício e um ritmo bem marcado, claro e eficaz a fim de acompanhar o ritmo dos movimentos das ginastas;
A música pode ser composta para o exercício ou pode advir de um arranjo de uma música já existente;
A música deve ser uma unidade e não uma justaposição de fragmentos musicais diversos sem ligação entre si.


EXERCÍCIOS DO CONJUNTO

1. GENERALIDADES

Participação de 05 ginastas no mínimo, a sexta deverá ser
titular de uma das séries;
Collants idênticos;
Entrada rápida e sem acompanhamento musical;
Pode-se iniciar e terminar cada uma com um aparelho ou não;
Pode-se uma ou mais ginastas ficar sem aparelho durante um
breve tempo durante o exercício (4 movimentos);
Os movimentos podem ser simultâneos ou sucessivos, sem
parada (estatismo) da ginasta ou do aparelho;
Cada equipe de conjunto tem direito a 2 aparelhos reservas.

2. FORMAÇÕES

06 formações no mínimo;
Diferentes possibilidades de grupos e subgrupos;
Não deve ficar muito tempo na mesma formação;
Formações abertas e fechadas;
Os aparelhos não podem ser utilizados como decoração na
formação.

3. RELAÇÃO ENTRE AS GINASTAS

A característica típica do exercício de conjunto é a participação de todas as ginastas de forma homogênea e com espírito de coletividade;
Deverá haver diferentes organizações de trabalho coletivo:
- organização com execução sincronizada
- organização com execução em rápida sucessão
- organização com execução em cânone
- organização com execução por “contraste”
Os elementos de colaboração são de contato corporal e deverão evidenciar a boa coordenação das parceiras em deslocamento na execução do mesmo, e deverão aparecer diversas vezes em uma composição;
Elementos passivos não são proibidos em uma composição, como por exemplo: puxar uma ginasta sobre o solo, andar sobre uma ginasta, girar uma ginasta sobre o solo (com o ventre).
Obs.: Salvo em alguns casos: formar pirâmides, andar sobre duas ou mais ginastas, etc.

4. VARIEDADES

As variedades de uma forma geral são muito importantes para o Artístico nos conjuntos;
Variedade de dinamismo: tem a ver com a dinâmica da execução das ginastas, mais principalmente com a forma em que a coreografia foi organizada, com alternância de movimentos de acordo com a exigência da música para aquele momento;
Variedade na utilização do espaço: tem a ver com as formações que deverão ser abertas e fechadas, mas temos que nos atentar á variedade das direções do movimento (para frente, para trás e lateralmente), ás trajetórias (retas e curvas) e também ao nível (plano baixo, médio e alto)

ORGÃOS RESPONSÁVEIS PELA GINÁSTICA

FIG = Federação Internacional de Ginástica
UPAG = União Pan-Americana de Ginástica
CBG = Confederação Brasileira de Ginástica
FPRG = Federação Paranaense de Ginástica
PRINCIPAIS EVETOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS
FIG = Campeonatos Mundiais e Jogos Olímpicos
UPAG = Campeonato Pan-Americano de Ginástica e Jogos Pan-Americanos
CBG = Campeonato Nacional, Jogos da Juventude do Brasil e Seletiva Para Campeonatos da
UPAG E FIG.
FPRG = Campeonatos Estaduais, Jogos da Juventude do Paraná e Jogos Abertos do Paraná.

CATEGORIAS DA GINÁSTICA RÍTMICA

PRÉ-INFANTIL: 09 e 10 anos
Individual
Conjunto
- ÓRGÃO: FPRG e CBG
INFANTIL: 11 e 12 anos
Individual
Conjunto
- ÓRGÃO: FPRG, CBG, UPAG.
JUVENIL: 13 á 15 anos
Individual
Conjunto
- ÓRGÃO: FPRG, CBG, UPAG, FIG.
ADULTO: 16 ANOS EM DIANTE
Individual
Conjunto
- ÓRGÃO: FPRG, CBG, UPAG, FIG.

APARELHO CORDA

A corda é o primeiro aparelho da GR na sua ordem olímpica e esteve presente já no
primeiro campeonato mundial da modalidade, realizado em 1963. Esse material por ser muito
conhecido das crianças é de fácil aplicabilidade, pois podemos trabalhar com cordas de sisal, nylon,
barbante ou qualquer outro tipo diferenciado de material.
Os elementos específicos da modalidade ou apenas exercícios isolados nas aulas de
Educação Física, podem ser realizados com a corda aberta ou dobrada, presa em uma ou em duas
mãos, em direções diferentes, sobre diferentes planos, com ou sem deslocamentos, com apoio sobre
um ou dois pés ou sobre qualquer outra parte do corpo.
Os elementos corporais obrigatórios do aparelho corda é o SALTO e PIVOT.
Vejamos algumas definições dos exercícios com o aparelho corda:
CORDA ABERTA, SEGURA PELAS DUAS MÃOS, GIRANDO PARA FRENTE,
PARA TRÁS OU LATERALMENTE: realizar saltos e saltitos por dentro da corda.
ROTAÇÕES DA CORDA
LANÇAR E RECUPERAR
ESCAPADAS DE UMA DAS PONTAS
MANEJOS: BALANCEIOS / CIRCUNDUÇÕES / MOVIMENTOS EM “OITO”

1. Forma de segurar - A corda deve ser segura levemente de forma que tenha toda a mobilidade necessária para a execução dos elementos próprios do aparelho. A corda pode ser mantida pelas duas mãos: em cada extremidade, no centro, uma mão ao centro e outra na extremidade; corda aberta ou dobrada em duas, três ou quatro partes. Durante as rotações, balanceios, circunduções e saltos/saltitos, a corda seve ser segura pelas pontas.

2. Saltos e saltitos por dentro da corda - Estes movimentos podem ser executados de todas as formas possíveis e coordenados com movimento da corda. Os saltos são caracterizados por um momento de suspensão no ar claramente visível, já os saltitos são pequenos saltos que não necessitam de grande elevação do centro de gravidade. Durante os saltos e saltitos a corda não deve tocar o solo.

3. Lançamentos e recuperações - Esses elementos em geral são coordenados com elementos de balanceios, o corpo todo deve acompanhar o movimento. Os lançamentos podem ser com a corda dobrada, aberta ou ainda com um nó unindo as duas pontas, já as recuperações podem ser as mais variadas o possível.

4. Escapadas de uma das pontas da corda - Esses elementos podem ser comparados aos lançamentos, com efeito “boomerang”, são muito interessantes porque a ponta da corda pode realizar desenhos diferentes conforme o impulso dado à outra ponta.

5. Rotações, balanceios, circunduções e movimentos em “oito” - A corda aberta ou dobrada em duas ou em quatro e pode girar para frente, para trás, oblíquo ou lateral com uma velocidade variada. Ela pode ser balanceada no plano vertical, lateral, oblíquo ou horizontal e seguida de movimentos de todo o corpo.

APARELHO ARCO

O aparelho arco, como a corda, também é de fácil introdução nas aulas de Educação
Física, pois é um material conhecido pelas crianças com o nome de “bambolê” e estas têm o hábito
de brincar desde cedo com o arco. O arco oficial é facilmente substituído por um de mangueira com
uma pequena emenda.
Os elementos com o arco podem ser realizados de várias formas, com uma ou duas
mãos, em diferentes planos e direções, com várias partes do corpo, e principalmente de acordo com
a criatividade do professor e do grupo em questão.
Todos os elementos corporais são obrigatórios no aparelho arco, ou seja, SALTOS,

EQUILÍBRIOS, PIVOTS e FLEXIBILIDADE/ONDAS.

Para a Ginástica Rítmica, existem alguns elementos que são fundamentais para a
prática do desporto com o aparelho arco, que são os seguintes:
ROLAMENTOS: sobre o corpo e sobre o solo
ROTAÇÕES: ao redor de uma mão ou outra parte do corpo e ao redor de seu próprio eixo
(sobre o solo, sobre uma parte do corpo e em suspensão)
LANÇAR E RECUPERAR
PASSAGENS POR CIMA E ATRAVÉS DO ARCO
MANEJOS: BALANCEIOS / CIRCUNDUÇÕES / MOVIMENTOS EM “OITO”

1. Como segurar o arco – o contato da mão sobre o arco deve ser leve afim de que o aparelho tenha toda a mobilidade necessária para a execução dos movimentos. Em alguns momentos é possível segurar o arco firmemente.
2. Rolamentos – durante os rolamentos não pode haver sobressaltos ou vibrações. O rolamento deve começar por impulso de uma ou de duas mãos, diretamente pela rotação do arco ou diretamente da chegada de um lançamento.
3. Rotações – as rotações (ao redor das mãos ou do próprio eixo do arco) devem ter um movimento regular, sem vibrações e sem deslizamento sobre o segmento corporal seguinte. Durante as rotações no solo, o arco não deve se deslocar sobre a superfície.
4. Lançamentos e recuperações – estes elementos podem ser executados em diferentes direções e planos, com ou sem rotações. O arco durante a fase de vôo, não deve sofrer alterações do plano ou vibrações.
5. Passagens por cima e através do arco – as passagens podem ser executadas com o arco parado ou em movimento.
6. Balanceios, circunduções e movimentos em “oito” – o arco pode ser seguro por uma ou duas mãos ou estar simplesmente apoiado sobre a mão aberta. Neste último caso, aos movimentos de braços se juntarão os movimentos do aparelho.

APARELHO BOLA

O aparelho bola dispensa qualquer apresentação, pois sem dúvida alguma é o
material mais utilizado nas aulas de Educação Física e é de grande domínio das crianças. Na
Ginástica Rítmica, o trabalho com bola tem como principal objetivo desenvolver noções de
equilíbrio, porque a bola deverá estar equilibrada na mão a maior parte do tempo em uma
coreografia, onde “agarrar” a bola é proibido. Qualquer tipo de bola pode ser utilizado para executar
os movimentos da GR, até mesmo as de meia ou isopor, mais para a iniciação indicam-se as bolas
de borracha tamanho 10 ou 12.
Os elementos corporais obrigatórios do aparelho bola é FLEXIBILIDADE/ONDA e
SALTO.
Devido aos movimentos extremamente variados da GR, o trabalho com o aparelho
bola irá incentivar as crianças a executarem diferentes formas de movimentos que antes pareciam
impossíveis, o que com certeza contribuirá para o aumento do seu vocabulário motor. Vejamos que
movimentos são esses:
LANÇAMENTOS E RECUPERAÇÕES
QUICADAS
ROLAMENTOS LIVRES SOBRE O CORPO E SOBRE O SOLO
MANEJOS: IMPULSOS / BALANCEIOS / CIRCUNDUÇÕES / MOVIMENTOS EM
“OITO” / INVERSÃO COM OU SEM MOVIMENTOS CIRCULARES DOS
BRAÇOS/ ROLAMENTOS ACOMPANHADOS/ ROTAÇÕES DA MÃO AO REDOR
DA BOLA

1. Forma de segurar: a bola deve ser colocada na palma da mão que por sua vez deve se adaptar à forma arredondada da bola. Os dedos devem estar unidos e dizemos às crianças que a mão deve ficar em formato de “conchinha”.
2. Lançamentos e recuperações: esses elementos são realizados por impulso dos braços. No momento em que a bola deixar a mão, os dedos devem estar estendidos e todo o corpo participa do movimento, estendendo-se totalmente. Todas as recuperações devem ser executadas sem ruído.
3. Quicadas: podem ser de dois tipos – ativas e passivas. ATIVA: a mão ou outra parte do corpo exerce uma pressão sobre a bola. PASSIVA: a bola quiçá devido à força da gravidade.
4. Rolamentos: os rolamentos livres, no corpo ou no solo, são aqueles onde a bola sozinha efetua livremente seu trajeto, sem nenhuma ajuda das mãos ou outra parte do corpo. Durante esses rolamentos não poderá haver sobressaltos da bola, ou pequenas quicadas.
5. Manejos: durante a execução desses elementos, a bola deve estar em equilíbrio o tempo todo, para que haja fluência total nesses movimentos.

APARELHO MAÇAS

O aparelho maças é talvez o mais diferente do cotidiano da criança, mas seu formato
de “garrafa” facilita a aprendizagem dos movimentos. A grande contribuição desse aparelho é a
promoção da ambidestralidade, pois são necessário que se realizem os movimentos de forma
homogênea com ambas as mãos, para que assim haja fluência total na execução.
Outra característica muito interessante são as possibilidades de executar movimentos
assimétricos, promovendo assim um refinamento maior dos movimentos adquiridos pelas crianças.
Há uma nomenclatura para o aparelho: cabeça (pequena bolinha), pescoço (toda a parte mais fina) e
corpo (a parte mais densa do aparelho).
Os elementos corporais obrigatórios do aparelho maças é o EQUILÍBRIO e

PIVOTS.

As formas alternativas para a utilização desse aparelho são bem variadas, podendo
ser garrafas descartáveis com 1/3 de areia e bem vedadas, também podemos utilizar colher de pau
(de cozinha) e ainda meias com bolas de tênis ou outra coisa parecida dentro. Muitos são os
elementos com o aparelho maças:
PEQUENOS CÍRCULOS
MOLINETES
BATIDAS
MOVIMENTOS ASSIMÉTRICOS
LANÇAMENTO E RECUPERAÇÃO DE UMA E DE DUAS MAÇAS
MANEJOS: IMPULSOS / BALANCEIOS / CIRCUNDUÇÕES / MOVIMENTOS EM
“OITO”/ ROLAMENTO DAS MAÇAS / MOVIMENTOS ASSIMÉTRICOS/
ROTAÇÃO LIVRE DAS MAÇAS

1. Forma de segurar: durante a execução da maioria dos elementos as maças devem estar presas ligeiramente pelos dedos, sem tensão. Porém, nos movimentos de grande amplitude, as maças devem ser seguras firmemente pela cabeça, retida ligeiramente pelos dedos, como se fosse um prolongamento dos braços.
2. Pequenos círculos: são rotações contínuas do aparelho que deverá estar seguro pela cabeça da maça e pelas mãos do executor. Podem ser realizados em diferentes planos e direções e devem ser fluentes e executados de forma igual por ambos os lados, direito e esquerdo.
3. Molinetes: são movimentos de pequenos círculos, porém executados com um cruzar e descruzar de punhos. Os punhos deverão estar muito próximos um do outro e deverá haver fluência na execução.
4. Batidas: as batidas podem ser realizadas maça com maça ou maça com solo, segura por qualquer parte do aparelho deverão estar de acordo com o ritmo da música.
5. Movimentos assimétricos: os movimentos assimétricos caracterizam-se pela execução de movimentos diferentes com ambas as mãos. São executados com diferentes planos, direções, forma e amplitude. Exemplo: a mão direita realiza um pequeno círculo e o braço esquerdo realiza um circundução total.
6. Lançamentos e recuperações: esses elementos são executados geralmente pela cabeça da maça, a partir de um impulso. Pode haver ou não rotação das maças durante a fase de vôo e a recuperação deverá ser contínua.
7. Manejos: durante os impulsos, circunduções e movimentos em “oito”, as maças devem estar como que um prolongamento dos braços e devem aumentar a amplitude do movimento.

APARELHO FITA

O aparelho fita é o mais atraente para as crianças, devido às possibilidades de
movimentos variados e principalmente pela beleza estética que esses movimentos reproduzem. É
composto por um estilete (varinha), emenda (peças de pescaria) e a fita (acetinada ou cetim puro) e
é um material de fácil confecção que pode ser adaptado ao tamanho da criança e sua principal
contribuição para o desenvolvimento é na motricidade fina, pois os movimentos são localizados e
contínuos durante toda a execução.
Os elementos corporais obrigatórios do aparelho fita é o PIVOT e SALTOS.
O trabalho em equipe oferece uma possibilidade a mais que é o de formação de
figuras, possibilitando a interdisciplinaridade com a geometria, por exemplo. Vejamos os
movimentos específicos desse aparelho na Ginástica Rítmica:
SERPENTINAS
ESPIRAIS
LANÇAMENTOS E RECUPERAÇÕES
ESCAPADAS OU SOLTURAS
PASSAGENS PELO DESENHO DA FITA
MANEJO: IMPULSO / BALANCEIO / CIRCUNDUÇÕES / MOVIMENTOS EM
“OITO”/ ROTAÇÃO DO ESTILETE AO REDOR DA MÃO/ ROLAMENTO DO
ESTILETE SOBRE UMA PARTE DO CORPO

1. Como segurar e manusear: o manuseio deverá ser realizado pela extremidade do estilete, podendo também algumas vezes segurar pela fita como, por exemplo, durante os lançamentos. Toda a fita deverá participar do movimento sempre, por isso a força utilizada nos membros superiores deverá ser constante.
2. Serpentinas: são movimentos em forma de zig-zag, que deverão ser contínuos e ter no mínimo 4 ou 5 voltinhas no momento da execução. Essas voltinhas deverão ser uniformes e a ponta da fita não pode tocar o solo.
3. Espirais: são movimentos em forma de círculo, que deverão ser contínuos e ter no mínimo 4 ou 5 ondinhas no momento da execução. Essas ondinhas deverão ser uniformes e a ponta da fita não pode tocar o solo.
4. Lançamentos e recuperações: podem ser de 2 tipos – livres ou boomerang. LIVRES: após o movimento de lançar a fita deverá ficar totalmente no ar em sua fase de vôo e depois recuperá-la. BOOMERANG: a ponta da fita fica segura em uma das mãos o que fará com que o estilete retorne às mãos do executor, o estilete poderá ou não tocar o solo.
5. Escapadas ou solturas: são pequenos lançamentos, onde o manejo é realizado pelo punho e a ponta da fita deverá sair totalmente do solo.
6. Manejo: esses movimentos deverão ser executados com grande amplitude articular pelo fato da fita ser um aparelho de grande extensão.

Treinamento na Ginástica Rítmica

Treinamento Desportivo

É uma atividade física sistematizada, de longa duração, progressiva, persistente que visa modelar funções fisiológicas e psicológicas.
(BARBANTI, 2001)
O treino de alto rendimento se fundamenta nos PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS do Treinamento Desportivo. (DANTAS, 2003)

Preparação Física

Pode ser compreendida como o componente que abrange os meios utilizados para o desenvolvimento das capacidades físicas básicas e específicas do esporte visado.
(TUBINO e SIMÕES, 2003)

Preparação Técnica

É um componente do treinamento cujo principal objetivo é a realização do movimento ginástico com a máxima eficiência e o mínimo esforço, através do virtuosismo da execução. (DANTAS, 1985)
Para alcançar à perfeição do gesto desportivo e o automatismo correto das execuções dos movimentos, a ginasta tem que passar por um caminho de infindáveis repetições durante sua preparação e suportar extenuantes e exigentes correções detalhadas de cada movimento (LISITSKAYA, 1995)

A Planificação da Preparação Técnica

A coleta e análise de dados para a P.T. é feita através de um único sistema de controle, cujo objetivo é promover uma avaliação quantitativa e qualitativa do rendimento técnico da ginasta ou conjunto. (LAFFRANCHI, 2001)

Preparação Tática

É um dos componentes do treinamento que tem por objetivo conseguir a vitória nas competições, levando-se em conta, de um lado, as qualidades individuais das ginastas e, de outro, as condições das equipes adversárias.
(DANTAS, 1985).
(Na GR, a Preparação Tática é sinônimo de montagem de coreografias.)
Qualidades individuais das ginastas x condições da equipe adversária.
Escolha da música e movimentos.
Escolha da vestimenta, penteado e maquiagem.
A composição deve contar uma história.
Desenvolver uma estreita harmonia entre a música e movimento, etc.
Criar movimentos originais e de dificuldade.
Os elementos devem ser conhecidos pelas ginastas.
Ressaltar as qualidades das ginastas.
Formações.
Utilizar recursos.
Formações

PREPARAÇÃO FÍSICA

GERAL
 ESPECÍFICA

Preparação Física Específica

Desenvolvimento das capacidades através dos movimentos específicos do esporte;
Permite a execução da técnica correta do trabalho corporal;
Deve ser executada no início das sessões de treino.

Preparação Física Geral

Desenvolvimento das principais capacidades físicas.
Complementa o trabalho desenvolvido na preparação física específica.
É realizada no final das sessões de treino.
Preparação Física Específica
Chão, Ballet, Centro, Diagonal e Espaldar.

1. CHÃO
Pés
Braço (corda)
Quadril (encaixe)
Passagens (amplitudes articulares)
Grand écart (no solo)
Coluna vertebral
Grand battement
Elementos corporais
Saltitos
Saltos

2. BALLET ou CENTRO
Aquecimento na barra
Battement
Grand plié
Ronde jambe
Adágio
Grand battement
Elementos corporais
Saltitos
 Saltos

3. DIAGONAL
Caminhadas
Equilíbrios sem amplitude
Grand battement
Coluna vertebral
Elementos Acrobáticos
Elementos Corporais
Saltitos
Saltos

4. ESPALDAR
Aquecimento
Coluna vertebral
Quadril

- Elementos Corporais
Preparação Física Geral
Flexibilidade e Força.

1. FLEXIBILIDADE PASSIVA
a. Barra
b. Espaldar
c. Cadeira
d. Banco sueco
e. Em dupla (aux. Técnico).
2. FORÇA
a. Colchão
b. Trampolim
c. Banco sueco (step)
d. Agachamento
e. Abdominal
f. Espaldar
RESISTÊNCIA
FORÇA
AGILIDADE
EQUILÍBRIO
RITMO
COORDENAÇÃO
FLEXIBILIDADE

CAPACIDADES FÍSICAS

Flexibilidade

Principal capacidade física da GR.
É definida como amplitude máxima de movimento voluntário em uma articulação ou mais articulações sem lesioná-las. (ACHOUR, 1998)

Alongamento

Exercício físico para manter ou desenvolver a flexibilidade. Utiliza-se no aquecimento e também ao término do treinamento. (ACHOUR, 1996)
Benefícios:
- Eleva a capacidade de trabalho.
- Acelera a recuperação das sessões de treinamento ou competições.
- Auxilia na manutenção da flexibilidade.
- Redução da tensão muscular.

Hiperflexibilidade

Amplitude de movimento em excesso em uma ou mais articulações em direção fisiológica normal de movimento, em direção anormal ou em ambas.
(STEIRNER, 1988)
Metodologia de treino
Pode ser treinada das seguintes formas:
- Método Estático
- Método Passivo
- Método Dinâmico
- Método de Facilitação Neuromuscular Proprioceptivo (FNP)

Método Estático e Passivo

É utilizada como um meio de aquecimento; (menores amplitudes).
Maiores amplitudes na Preparação Física Geral.
Ex: Grand écart frontal no solo com a perna da frente apoiada em uma cadeira.
É o melhor método de treinamento para desenvolver a flexibilidade em crianças.
Pouco risco de lesões.

Método Dinâmico

Movimentos que contribuem nos aquecimentos dentro da Preparação Física Específica.
Ex: Grand battement.
Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva
Pode-se desenvolver flexibilidade em menor tempo em relação a outros métodos.
Enquanto não se consegue recuperação completa de uma lesão, deve-se evitar a utilização desse método.
É o método mais eficaz e deve ser utilizado na Preparação Física Geral.
Fatores que Afetam a Flexibilidade
Idade e sexo;
Temperatura corporal geral e muscular específica.
A flexibilidade varia de acordo com a hora do dia.
Falta de força muscular adequada.
Fadiga e estado emocional.
“Os indivíduos alcançam flexibilidade máxima dos 15 aos 16 anos de idade”.
(MITRA E MOGOS 1980)

COORDENAÇÃO

“Consciência Corporal na execução de um movimento, que paulatinamente integra mente e corpo, promovendo a ação ótima dos grupos musculares envolvidos na execução com o máximo de eficiência e mínimo esforço.”
Como resultado de muitas repetições de uma habilidade ou elemento técnico, os processos nervosos fundamentais de excitação e inibição tornam-se apropriadamente coordenados, o que resulta em habilidades estáveis bem coordenadas, eficientes e finas.
Proporciona a economia energética na execução motora. (WEINECK, 1999)
Os ritmos de acréscimo das capacidades de coordenação se verificam na idade de 4-5 anos e se encerram no período de 7-12 anos. Desta forma a idade infantil apresenta-se como a mais favorável para o desenvolvimento das capacidades de coordenação. (ZAKHAROV, 2003)

Fatores que Afetam a Coordenação
Inteligência atlética;
Fineza e precisão dos sentidos;
Experiência motora;
Desenvolvimento de outras capacidades biomotoras;
(BOMPA, 2002)

RITMO

Encadeamento de tempo das execuções dos movimentos e está diretamente ligada ao Sistema Nervoso.
Utiliza-se no Ballet com acompanhamento musical habituando a ginasta a executar seus movimentos através da cadência da música.

EQUILÍBRIO

Capacidade física que consiste em sustentar o corpo sobre uma base de apoio, contra a lei da gravidade.

AGILIDADE

Capacidade física que permite ao corpo mudar de posição ou mudar a direção do seu movimento no menor tempo possível.

FORÇA

A força muscular define-se como a tensão exercida por um músculo ou um grupo muscular em resposta a uma dada resistência.
Força específica: É a força empregada em uma determinada modalidade esportiva, isto é, a força desenvolvida por um determinado grupo de músculos para desenvolver um determinado movimento em uma modalidade esportiva. (WEINECK, 1999)
Força geral: Entende-se como a força de todos os grupos musculares independente de um esporte. (WEINECK, 1999)

EXPRESSÃO CORPORAL

A expressão corporal não é dança nem ginástica, mas sim movimentos do corpo ao ritmo de uma música, sentindo-a através de jogos corporais, de poesias, de historias e de textos.
É expressar-se de forma significativa, requer amor e paciência, exigindo um determinado conhecimento do seu próprio eu como indivíduo unitário e não dual. Não podendo esquecer-se de que cada indivíduo é UM e tem sua imaginação e criatividade.
A expressão corporal caracteriza a linguagem do corpo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ACHOUR, J.A. Bases para Exercícios de Alongamento Relacionado com a Saúde e no desempenho Atlético. Londrina: Midiograf, 1996.
BARBANTI, V. Treinamento físico: bases científicas. 7. ed. São Paulo: CLR Balieiro, 2001.
BOMPA, T.O. Periodização: teoria e metodologia do treinamento. 4. ed. São Paulo: Phorte Editora, 2002.
BOMPA, T.O. Treinamento de potência para o esporte: pliometria para o desenvolvimento máximo de potência. São Paulo: Phorte, 2004.
DANTAS, E. H. M. A prática da preparação física. 5. ed. Rio de Janeiro: Shape, 2003.
GOMES, A.C. Treinamento desportivo: estruturação e periodização. Porto Alegre: Artmed, 2002.
LAFFRANCHI, B. Treinamento desportivo aplicado à Ginástica Rítmica. Londrina: UNOPAR, 2001.
TUBINO, M. J. G.; SIMÕES, S.B. Metodologia científica do treinamento desportivo. 13. edição. Rio de Janeiro 2003.
BLANCO, N.A. 1.000 Exercícios de preparação física. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.
SAMPAIO, F. Ballet Essencial. 1ª ed. Rio de Janeiro: Sprint, 1996.
JASTRJEMBSKAIA, N. Rhythmic Gymnastics. 1ª ed. USA: Human Kinetics,1998.

Ontem dia 12/04 a prof. Luciane Bernardi abordou a sala a respeito da diferença de força concentrica e outros tripo de força..

Quer saber mais sobre os tipos de força... está no lugar certo! =D sejam bem vindos!!



O QUE É A FORÇA? TIPOS DE FORÇA...


Uma definição precisa de força levando em conta seus aspectos físicos e psíquicos representa uma grande dificuldade, uma vez que o tipo de força, o trabalho muscular, os diferentes caracteres do trabalho muscular são influenciados por muitos fatores (WEINECK,1999). O termo força pode ser bastante ambíguo. Em vários dicionários a palavra é definida como "saúde física", "robustez", "vigor", termos que não expressam de forma clara sua manifestação nos desportos e nas atividades físicas.
Na verdade força é bastante difícil de definir, pois ela aparece referenciada a várias áreas científicas e com conceituações diferentes em cada área (BARBANTI, 1979). Segundo (BARBANTI, 1979), no desporto e na atividade física, a força motora manifesta-se no aparelho locomotor, dependendo do sistema nervoso que o dirige, do sistema ósseo que o sustenta e dos sistemas cardiovasculares e respiratório que transportam os nutrientes necessários para o desenvolvimento de sua tarefa.
Portanto do ponto de vista prático, a força motora é a capacidade do sistema neuromuscular de vencer resistências (oposições), como por exemplo o peso do próprio corpo, um peso, um objeto, etc.
Segundo (MEUSEL, 1969; citado por BARBANTI, 1979) apresentou uma conceituação bastante clara e objetiva sobre força: "é uma característica humana, com qual move-se uma massa (seu próprio corpo ou um implemento esportivo), a sua capacidade em dominar ou reagir a uma resistência pela ação muscular".
Segundo (ZACIORSKI, 1974; citado por BARBANTI, 1979), diz que a força motora pode ser entendida como "a capacidade de vencer resistências externas ou contrariá-las por meio de uma ação muscular".
Segundo (BARBANTI, 1979), a força pode se manifestar de duas formas básicas: dinâmica e estática.
Força Dinâmica - é quando existe um encurtamento das fibras musculares, provocando uma aproximação ou afastamento dos seguimentos ou partes musculares próximas, portanto há movimento. A força dinâmica pode ser positiva ou negativa:
Força dinâmica positiva - é aquela em que se verifica uma superação da resistência (peso); a força muscular exercida é maior que a resistência oferecida. Esse tipo de força é também chamada força concêntrica. Na força concêntrica ocorre um encurtamento das fibras musculares. Ela é maior no início do movimento em relação a força excêntrica, mas esta vai aumentando, enquanto a concêntrica vai diminuindo ao longo da aceleração do movimento. A força excêntrica produz mais tensão muscular enquanto que a força concêntrica é utilizada na maior parte dos movimentos desportivos.
Força dinâmica negativa - existe quando a resistência (peso) é maior que a força muscular, provocando, então, um movimento de recuo. E também conhecido como força excêntrica. Por exemplo, no salto triplo quando o pé toca o solo no primeiro salto ( força dinâmica negativa ) e imediatamente quando se impulsiona para o segundo salto ( força dinâmica positiva ).
"A terminologia desportiva diferencia três tipos de força dinâmica: força máxima, força rápida (potência) e resistência de força" (BARBANTI, 1979).
Força Máxima: de acordo com (NETT, 1970; citado por BARBANTI, 1979), "é a maior força muscular possível que um atleta pode desenvolver, independente de seu peso corporal". Segundo (BARBANTI, 1979), acha conveniente acrescentar a essa definição "e independente do tempo que se emprega para realizar esse trabalho". Esse rendimento se mede pela quantidade de quilos que uma pessoa é capaz de deslocar. Segundo (WEINECK, 1999), a força máxima representa a maior força disponível, que o sistema neuromuscular pode mobilizar através de uma contração máxima voluntária.
Força rápida (explosiva): também conhecida como potência. "É toda forma de força que se torna atuante no menor tempo possível (MEUSEL; citado por BARBANTI, 1979). Segundo (WEINECK, 1999), a força rápida compreende a capacidade do sistema neuromuscular de movimentar o corpo ou parte do corpo (braços, pernas) ou ainda objetos (bola, pesos, esferas, discos, etc.) com uma velocidade máxima. Movimentos com força rápida são programados, ou seja, são processados através do sistema nervoso central (WEINECK, 1999).
Resistência de força: para STUBLER et al (BARBANTI, 1979) "é capacidade de resistência dos músculos ou grupos musculares contra o cansaço com repetidas contrações dos músculos, quer dizer, com o trabalho de duração da força (HARRE, 1976; citado por WEINECK, 1999). Define a resistência de força com a capacidade de resistência a fadiga em condições de desempenho prolongado de força".A resistência de força pode ser aeróbica e anaeróbica:
Resistência de força aeróbica: é capacidade dos músculos de resistir à fadiga na presença de suficiente provisão de oxigênio. Por exemplo nas corridas de longas distâncias.
Resistência de força anaeróbica: é a capacidade dos músculos de resistirem à fadiga na ausência de uma adequada provisão de oxigênio (com grande débito de oxigênio). Por exemplo nas corridas de 400 e 800 m.
Força estática:é aquela em que não existe encurtamento das fibras musculares, portanto não há movimento. Há porém, um aumento do tônus muscular, provocando um aumento da tensão muscular. Esse trabalho se chama isométrico (iso = igual; metria = medida). (FREY, 1977; citado por WEINECK, 1999), considera ainda outras formar de força paralelamente à força máxima, força rápida e a resistência de força:Força absoluta I: sob esta forma de força considera-se a força máxima voluntária e a força de reserva mobilizada por meio de fármacos ou de componentes psíquicos.Força absoluta II: está representa a força não dependente do peso corporal.
Força Relativa: esta representa a força dependente do peso corporal.
Características fisiológicas da força: A força de um músculo está em relação direta com a área de sua secção transversal, portanto quanto maior sua secção transversal, maior será a capacidade do músculo para mover uma determinada carga (BARBANTI, 1974). Segundo (NÖCKER, 1964; citado por BARBANTI, 1979) 1cm2 de músculo pode levantar 6 a 10 Kg, sem considerar o estado de treinamento. Deve-se considerar também a influência do sistema nervoso central. A força da fibra muscular depende da inervação que recebe, quer dizer, da quantidade de estímulos que lhe traz o nervo motor na unidade de tempo. Por isso dois músculos do mesmo tamanho não são capazes de realizar a mesma força. (BARBANTI, 1974). (HOLLMANN & HETTINGER, 1989; citado por BARBANTI, 1979), estudaram profundamente as características fisiológicas de força em suas divisões e apresentam, a seguir, os fatores de que depende a força.
Força máxima: tamanho do corte transversal das fibras em ação; número de fibras musculares activadas; estrutura do músculo; coordenação neuromuscular e fatores psíquicos (motivação).
Força rápida: tamanho do corte transversal; número de fibras; musculares ativadas; estrutura do músculo; velocidade de contração da musculatura; coordenação neuromuscular.
Resistência de força: tamanho do corte transversal das fibras musculares ativadas; estrutura do músculo, capilarização localizada e reservas alcalinas.
Fonte: "Treinamento Desportivo e Preparação Física" - CDOF - Cooperativa do Fitness - Brasil





Um comentário:

  1. Queria agradecer pela ajuda que seu blog me proporciono no dia de hoje sobre ginastica ritmica muito obrigado =)

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